Hugo Chavez: ‘Bush è il diavolo’. E si fa il segno della croce.

20 de setembro de 2006 – 12:40

Chávez diz na ONU que Bush é "o diabo"

Chavez dice all’Onu che Bush è "il diavolo".

Em seu pronunciamento na 61ª Assembléia Geral, o presidente venezuelano também acusou os Estados Unidos de defenderem o terrorismo.

Nel suo discorso alla 61ma Assemblea Generale, il presidente venezuelano ha anche accusato gli Stati Uniti di sostenere il terrorismo.

AP

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Em discurso na ONU,
Chávez fez o sinal da cruz (foto)
ao chamar Bush de "diabo"

NAÇÕES UNIDAS – O povo americano tem "o diabo em casa", disse hoje o mandatário venezuelano, Hugo Chávez, referindo-se ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em discurso na 61ª Assembléia-Geral da ONU.

Nazioni Unite. Il popolo americano ha "il diavolo in casa", ha detto oggi il rappresentante venezuelano, Hugo Chavez, riferendosi al presidente degli Stati Uniti, George W. Bush, in un discorso alla 61ma Assemblea Generale dell’Onu.

Um dia depois da presença no pódio de Bush, o recinto "ainda cheira a enxofre", acrescentou Chávez, fazendo o sinal da cruz.

Un giorno dopo la presenza sul palco di Bush, il posto "ancora puzza di zolfo", ha aggiunto Chavez, facendosi il segno della croce.

Armado com um livro de Noam Chomsky – "Hegemonia ou Sobrevivência: A Busca da América pelo Domínio Global" -, Chávez concentrou seu discurso em críticas ao governo dos Estados Unidos e à sua política internacional.

Armato di un libro di Noam Chomsky – "Egemonia o sopravvivenza: la ricerca dell’America del dominio globale" -, Chavez ha centrato il suo discorso sulla critica al governo degli Stati Uniti e alla sua politica internazionale.

"A pretensão hegemônica do império americano coloca em risco a sobrevivência da espécie humana", advertiu Chávez, inimigo declarado da administração Bush.

"La pretesa egemonica dell’impero americano mette a rischio la sopravvivenza della specie umana", ha avvertito Chavez, nemico dichiarato dell’amministrazione Bush.

O principal assento dos EUA na assembléia estava vazio enquanto Chávez discursava. O embaixador americano, John Bolton, disse depois que Chávez tinha o direito de expressar sua opinião. "Pena que o povo da Venezuela não tenha liberdade de expressão", provocou.

La principale sedia degli Usa nell’assemblea era vuota mentre Chavez teneva il suo discorso. L’ambasciatore americano, John Bolton, ha detto  che Chavez ha il diritto di esprimere la sua opionione. "Mi dispiace che il popolo venezuelano non abbia la stessa libertà di espressione".

O mandatário convidou os presentes a ler o livro do intelectual e lingüista Chomsky, um dos mais famosos dissidentes americanos, já que "a ameaça vocês a têm em sua própria casa. O diabo está em casa".

Il presidente Chavez ha invitato i presenti a leggere il libro dell’intellettuale e linguista Chomsky, uno dei più famosi dissidenti americani, giacché "voi avete la minaccia dentro casa. Il diavolo è a casa".

"Ontem veio aqui o diabo", acusou Chávez referindo-se a Bush. "E este local ainda cheira a enxofre".

"Ieri è stato qui il diavolo", ha affermato Chavez riferendosi a Bush. "E questo posto puzza ancora di zolfo".

Chávez prosseguiu com sua guerra verbal contra Bush e seu governo, a quem acusa de quererem dominar o mundo.

Chavez ha proseguito con la sua guerra verbale contro Bush e il suo governo, che accusa di voler dominare il mondo.

"Fazemos um chamado ao povo dos Estados Unidos e ao mundo para deter essa ameaça, que é como a espada de Dâmocles", comparou Chávez.

"Rivolgiamo un richiamo al popolo degli Usa e al mondo per fermare questa minaccia, che è come una spada di Damocle".

Em seu discurso no ano passado, Chávez também utilizou um tom desafiador em relação a Washington, mas não chegou a rotular Bush de diabo, embora já o tenha chamado anteriormente de "assassino, genocida (…) um verdadeiro louco, uma verdadeira ameaça para o mundo".

In un suo discorso, l’anno scorso, Chavez aveva utilizzato un tono di sfida verso Washington, ma non era arrivato a chiamare Bush "diavolo", anche se lo aveva già definito precedentemente "assassino, genocida (…), un vero pazzo, una vera minaccia per il mondo".

Nesta quarta-feira, ele pediu à comunidade internacional para impedir a propagação da hegemonia americana e seu modelo de democracia, "imposto a bombas, invasões e artilharia".

Mercoledì, ha chiesto alla comunità internazionale di bloccare la diffusione dell’egemonia americana e il suo modello di democrazia, "imposto con le bombe, le invasioni e l’artiglieria".

Ele acusou Washington de rotular de extremistas todos aqueles que não comungam com suas políticas.

Ha accusato Washington di bollare di "estremista" tutti quelli che non sono d’accordo con la sua politica.

"Não é que somos extremistas, o que ocorre é que o mundo está desesperado", argumentou.

"Non è che siamo estremisti, è che il mondo è disperato", ha chiarito.

"Ianques, go home", seria a frase, segundo Chávez, que diriam a Washington os povos do Afeganistão e do Iraque, entre outros, se pudessem se manifestar.

"Yankees, go home", sarebbe la frase che, secondo Chavez, direbbero a Washington i popoli afghano e iracheno, tra gli altri, se potessero protestare. 

"Tenho a impressão, senhor ditador imperialista (Bush), que você vai viver o resto de seus dias com pesadelos, porque por onde vá, nós apareceremos, os que insurgimos contra o imperialismo americano", acrescentou.

"Ho l’impressione, signore dittatore imperialista (Bush), che tu vivrai il resto dei tuoi giorni negli incubi, perché dovunque tu andrai, noi ti appariremo – noi che insorgeremo contro l’imperialismo americano", ha incalzato.

Discursando sobre o terrorismo, Chávez acusou os Estados Unidos de planejarem o golpe de Estado no Chile, há 33 anos, e atacou: "Eu acuso os Estados Unidos de defenderem o terrorismo".

Discorrendo sul terrorismo, Chavez ha accusato gli Usa di pianificare il golpe in Chile, 33 anni fa, e ha attaccato: "Io accuso gli Stati Uniti di diffondere il terrorismo".

Reforma da ONURiforma dell’Onu

Chávez renovou sua proposta pela refundação da ONU, com a ampliação de seu Conselho de Segurança, e defendeu a candidatura da Venezuela para uma vaga não permanente no conselho, acusando os EUA de apoiarem a candidatura da Guatemala porque "o império tem medo da verdade, das vozes independentes".

Chavez ha rinnovato la sua proposta per la ristrutturazione dell’Onu, con l’ampliamento del suo Consiglio di Sicurezza e ha difeso la candidatura del Venezuela per il posto non permanente nel consiglio, accusando gli Usa di appoggiare la candidatura del Guatemala perché "l’impero ha paura della verità e delle voci indipendenti".

Ele disse que o atual sistema da ONU "não funciona" e é "antidemocrático". Segundo Chávez, o "veto imoral" dos EUA permitiu que Israel cometesse um "genocídio" no Líbano com seus bombardeios de mais de um mês.

Ha affermato che l’attuale sistema dell’Onu "non funziona" e che è "antidemocratico". Secondo Chavez, il "veto immorale" degli Usa ha permesso a Israele di commettere un "genocidio" nel Libano con i bombardamenti per più di un mese.

Depois de 20 minutos de discurso – o limite estabelecido é 15 -, Chávez despediu-se dizendo que ainda sentia cheiro de enxofre na tribuna, "mas Deus está conosco".

Dopo 20 minuti di discorso – il limite stabilito era di 15 -, Chavez si è congedato dicendo che ancora sentiva puzza di zolfo nella tribuna, "ma che Dio è con noi".

Dezenas de pessoas se concentraram numa praça no centro de Caracas a fim de acompanhar num telão o discurso de Chávez, que as rádios e tevês foram obrigadas a transmitir ao vivo. A multidão na praça aplaudia e gritava durante suas críticas mais duras aos EUA.

Decine di persone si sono concentrate in una piazza al centro di Caracas con l’obiettivo di seguire il discorso di Chavez in un grande schermo, che le radio e le televisioni sono state obbligate a trasmettere dal vivo. Una moltitudine nella piazza applaudiva e urlava durante le sue critiche più dure agli Usa.

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