Os dados indicam que alguns detentos estão na prisão desde 2003, sem que administração da prisão tenha providenciado quaisquer cuidados adequados às suas condições de saúde.
O Centro de Estudos “prisioneiros palestinos”, explicou em um relatório enviado para Quds Press em 5 de fevereiro, por ocasião do “Dia Mundial da luta contra o câncer”, comemorado em 04 de fevereiro de cada ano, que os prisioneiros doentes de câncer nas prisões israelenses estão em perigo de vida “devido às suas graves condições de saúde e falta de cuidados adequados, uma vez que a ocupação fornece apenas o essencial para mantê-los vivos.”
O Centro esclareceu que o câncer é a principal causa de morte de prisioneiros em prisões israelenses. Os presos morrem devido à negligência deliberada dos médicos. O último dos prisioneiros mortos era Abu Hamdia, que há anos estava sofrendo de um tumor, sem nunca receber os cuidados adequados: a ocupação se recusou a liberá-lo até a sua morte na prisão.
O Centro afirmou que, em muitos casos, os doentes terminais são liberados e seguidos fora da prisão até a morte, o que normalmente ocorre imediatamente após a libertação.
Foi o que aconteceu com os prisioneiros Fa’iz Zaydat e Zakaryya’ Asyy, que morreram de câncer apenas quatro meses após a libertação.
O Centro pediu a todos os entes e organizações internacionais, e, mais importante, a Organização Mundial de Saúde e a organização “Médicos sem Fronteiras” de emprenhar-se a trabalhar para a libertação de prisioneiros que sofrem de câncer, ameaçados de morte a qualquer momento, por causa de suas graves condições de saúde.
Tradução por Marcieli Partichelli